Tateabilidade
Tateabilidade
17 de Maio de 2024, 19h30 | Lisboa Incomum
Sinopse
“Tateabilidade” é um ciclo de cinco obras, compostas e interpretadas por Hugo Vasco Reis, desenvolvidas através do ato da experimentação, que relacionam a guitarra portuguesa, objetos, eletrónica e o sentido do tato.
A guitarra portuguesa é colocada em cima de uma mesa e o discurso sónico é construído através da sua interação com a eletrónica e com os vários objetos que a rodeiam. Assume uma estrutura livre e não sincronizada, numa abordagem que reflete sobre as possibilidades sonoras do instrumento.
Este trabalho foi gravado na Universidade das Artes de Zurique (ZHdK) e apoiado pelo Ministério da Cultura de Portugal, SPAutores, GDA e Antena 2.
Entrada gratuita, mediante reserva para [email protected]
Programa
Hugo Vasco Reis: A Solidão de um Pêndulo
Hugo Vasco Reis: Cordas em Ruínas
Hugo Vasco Reis: Difração
Hugo Vasco Reis: Pele
Hugo Vasco Reis: Manifesto
Notas de Programa:
“Tateabilidade” é uma imersão sonora na qual todos os sons acústicos e eletroacústicos têm original na guitarra portuguesa, apresentando-se aqui de uma forma menos convencional em relação à sua tradição. A coexistência sónica assume uma estrutura livre e não sincronizada, onde o tato, a experimentação e a escuta, encorajam uma abordagem que reflita a prática contemporânea e estimule o ouvinte para refletir sobre as possibilidades sonoras do instrumento.
Biografia:
Hugo Vasco Reis (Lisboa, 1981) é compositor e investigador, a viver em Zurique e no Porto. A sua prática artística estende-se à música acústica, música electroacústica e instalações sonoras, realizando colaborações com músicos e artistas visuais, que apresentam regularmente as suas obras por toda a Europa.
Editou sete álbuns monográficos que foram nomeados pela SPA e GDA para melhor trabalho de música clássica. As suas peças foram premiadas ou selecionadas em diversos concursos nacionais e internacionais.
As suas composições recentes incluem uma investigação sobre os fenómenos audíveis num espaço sónico antropogénico, abordando agências de escuta e mediação, com o objectivo de incluir ruídos aparentemente silenciosos na prática artística.
Atualmente é doutorando na University of Music and Performing Arts Graz, KUG (Áustria). Estudou composição com Isabel Mundry na Zurich University of the Arts, ZHdK (Zurique, Suíça), como bolseiro da Fondation Nicati-de Luze, com Mark André e Stefan Prins na Hochschule für Musik Dresden (Dresden, Alemanha) e com António Pinho Vargas, Luís Tinoco e Sérgio Azevedo na Escola Superior de Música de Lisboa (Lisboa). Teve aulas particulares e masterclasses com os compositores Toshio Hosokawa, Chaya Czernowin, Hans Tutschku, Dieter Ammann, Franck Bedrossian, Barry Truax, Zigmunt Krauze, Åke Parmerud, Carola Bauckholt, Klaus Lang, Peter Ablinger, entre outros.
As suas obras têm sido apoiadas pelo Ministério da Cultura de Portugal, DGArtes, Antena 2, Câmara Municipal de Lisboa, SPAutores, GDA, Coro Setúbal Voz, Síntese GMC, Musicamera, Borealis Ensemble, MPMP, Duo Sigma, Arte no Tempo, ZHdK Foundation, Momento Foundation, Graf-Fonds, Gaudeamus, KWDS, Trio Elogio, GMCL, Vertixe Sonora, Collective Lovemusic, QCC String Quartet, Trio Piazzolla Lisboa e Orchestra della Svizzera Italiana
As suas partituras são editadas pelo MIC.PT – Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa.
Estudou também guitarra portuguesa no Conservatório de Música do Porto e na classe particular de Pedro Caldeira Cabral. É engenheiro civil, embora atualmente não exerça essa profissão.